Perguntas Frequentes

 Trata-se de um documento, elaborado sob a coordenação do Governo Federal, no qual estão elencadas as obras de infraestrutura prioritárias para a Copa das Confederações da FIFA Brasil de 2013 e a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, nas 12 cidades-sede. Obras federais, estaduais e municipais, por constarem na matriz, são beneficiadas por políticas especiais de financiamento. Do Recife, integram a matriz obras como o Corredor Norte-Sul, o Corredor Leste-Oeste e a Via Mangue.

 Isoladamente, o maior investimento em execução é a Arena Pernambuco, orçada em R$ 532 milhões, onde serão realizados os jogos nas duas copas. Os demais projetos mais importantes são viários, somando um investimento de cerca de R$ 1,6 bilhão, até 2014. Em um horizonte mais estendido de conclusão — 2025 a construção da Cidade da Copa também representa um expressivo investimento, de aproximadamente R$ 1,8 bilhão.

 Arena será um dos mais modernos estádios do Brasil, projetado e construído dentro dos padrões da FIFA. Terá capacidade para acomodar 46.105 torcedores, todos eles sentados em lugares marcados. No estacionamento contíguo, são 4.720 vagas. O estádio e seu entorno, que ocuparão 50 hectares, disporão dos mais modernos recursos de tecnologia – como telões de última geração, respeitando padrões avançados de sustentabilidade, a exemplo da utilização de energia solar.

 Pelo fato de não servir apenas para os jogos de futebol. Sua arquitetura e operação permitem não só que sedie outros esportes, como principalmente grandes espetáculos artísticos, como shows musicais.

 A sigla PPP designa Programa de Parceria Público-Privada, um instrumento de gestão moderno, utilizado pelo Governo Federal, Governos Estaduais e Municipais. Com ele, o Poder Público se associa a um agente privado, para desenvolver conjuntamente determinados projetos. No caso da Arena Pernambuco, um consórcio privado Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S/A — venceu a licitação para construir o estádio em três anos e operá-lo por 30 anos. Nesse período, o Governo do Estado participa dos riscos e das receitas positivas dessa operação. Ao término do prazo de 30 anos, a Arena será incorporada ao do Governo do Estado, sem qualquer tipo de ônus para o poder público.

 Há níveis diversos de coordenação e na execução, envolvendo o Governo Federal, as Forças Armadas, as Polícias Militares e Civis dos estados e as Guardas Municipais. A coordenação geral cabe ao Ministério da Justiça, que opera em sintonia com os especialistas em segurança da FIFA, que acumularam experiência das copas anteriores.

 Há vários legados, como a modernização do sistema viário metropolitano e a visibilidade nacional e internacional que o Estado ganhará. Mas entre eles, o maior legado é a Cidade da Copa (onde se localiza a Arena Pernambuco), um projeto imobiliário planejado e construído dentro das concepções urbanísticas mais avançadas. A Cidade da Copa cria um novo vetor de crescimento econômico e avançamento populacional a Oeste da Região Metropolitana – não se trata apenas de um novo estádio de futebol – e por isso é apontado pela FIFA como um dos principais legados da Copa no Brasil.

 Aprovada pelo Congresso Nacional, a Lei Geral da Copa estabelece alterações em algumas legislações, para vigorar nos períodos dos torneios mundiais de 2013 e 2014. São os casos da permissão da venda e do consumo de bebidas alcoólicas nas arenas e restrições à meia-entrada. Os estados e prefeituras que são sedes das duas copas terão que se adequar à nova lei federal, o que Pernambuco já fez.

 A Arena tem certificação de sustentabilidade concebida por empresa de referência internacional. Sua operação incluirá tecnologias de reutilização de água, tratamento de resíduos sólidos, ventilação e iluminação naturais e consumo de 1MW de energia fornecidos por fonte solar. Nos 250 hectares da Cidade da Copa, onde o estádio se localiza, cerca de 40% da área são reservados para preservação da vegetação natural.